¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quarta-feira, março 17, 2010
 
HIENAS COMEM NO
RASTO DOS LEÕES



Em 29 de agosto de 2009, escrevi:

MARINA MORENA MARINA,
VOCÊ SE PINTOU


Não sei se o leitor notou, mas todos os eventuais candidatos à Presidência da República em 2010 são de extração marxista. José Serra, que hoje posa de tucano liberal, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP), um dos braços marxistas da Igreja Católica. Dilma Roussef, hoje petista, foi terrorista dos quadros do COLINA e da VAR-Palmares. Já Ciro Gomes, que declarava em meados de agosto estar pessoalmente decidido – “eu já escolhi. Sou candidato à Presidência” – fez percurso inverso. Iniciou sua carreira na Aliança Renovadora Nacional, a famigerada Arena que deu sustentação à ditadura militar, girou bolsinha no PPS, atual nome de guerra do antigo Partido Comunista Brasileiro e hoje faz ponto no PSB, também de origens marxistas. (...)

Agora vem o melhor. De católica-marxista fervorosa, Marina morena migrou para a Assembléia de Deus. Interrogada sobre se é partidária do criacionismo, em oposição ao evolucionismo, saiu pela tangente: “Eu creio que Deus criou todas as coisas como elas são, mas isso não significa que descreia da ciência. Não é necessário contrapor a ciência à religião. Há médicos, pesquisadores e cientistas que, apesar de todo o conhecimento científico, crêem em Deus”.

(...) É hora de evocar Caymmi: “Marina morena Marina, você se pintou”. Era vermelha e virou verde. Pelo menos por fora. Por dentro, continua vermelha e obscurantista.

Escreve hoje em sua coluna, sete meses depois, o recórter chapa-branca tucanopapista hidrófobo de Veja:

MARINA MORENA, MARINA, VOCÊ SE PINTOU!

quarta-feira, 17 de março de 2010 | 20:14

É preciso ler primeiro o post abaixo, que dá conta do esforço de Marina junto aos formadores de opinião — alguns, a minoria, de apelo popular.


O recórter chapa-branca tucanopapista hidrófobo tem boa memória. É a chispa da ferradura quando bate na calçada, como diria Agripino Grieco.